ISS
NASAA agência espacial norte-americana Nasa estendeu seu contrato com a Rússia para o envio de astronautas à ISS (da sigla em inglês, Estação Espacial Internacional) a bordo do foguete russo Soyuz. A decisão foi tomada após cortes orçamentais, que têm atrasado o desenvolvimento de alternativas pelos EUA.
A extensão do contrato até 2017 custará aos Estados Unidos cerca de US$ 490 milhões, informou o diretor da Nasa, Charles Bolden, em uma carta enviada ao Congresso norte-americano.
O acordo, que define o valor de US$ 80 milhões por assento a bordo do foguete Soyuz, foi assinado em um momento em que Washington intensifica sanções contra a Rússia, em resposta às ações do país na Ucrânia.
“Infelizmente, há cinco anos, o Congresso (...) não fornece financiamento adequado para o Programa de Tripulação Comercial voltar a lançar voos espaciais tripulados a partir de solo, como estava planejado para este ano”, escreveu Bolden.
“Isso resultou na contínua dependência da nave russa Soyuz como veículo de transporte para tripulações americanas e de parceiros internacionais”, acrescentou.
A Nasa aposentou seus ônibus espaciais em 2011 e atualmente mantém parceria com as empresas SpaceX e Boeing para desenvolver táxis espaciais que possam transportar astronautas entre a estação e a Terra.
A expectativa da agência norte-americana era que os voos iniciassem em 2017, mas, considerando as propostas de orçamento apresentadas pela Câmara e pelo Senado norte-americanos para o ano fiscal, com início em 1º outubro, o Programa Tripulação Comercial estará suscetível a novos atrasos e custos mais elevados.
Publicado originalmente pelo jornal The Moscow Times
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