1. Il-2
Este avião de ataque ao solo podia destruir colunas de infantaria, tanques, baterias de artilharia, sistemas antiaéreos e trens.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os alemães apelidaram o Il-2 de "morte negra", enquanto os soviéticos o chamavam de "tanque voador".
O Il-2, foi projetado para que o motor, o sistema de refrigeração, os tanques de combustível e a tripulação ficassem todos alojados dentro da fuselagem. O peso de decolagem da aeronave quando carregada era de cerca de cinco toneladas.
Entre 1941 e 1945 perderam-se 26.600 dessas aeronaves - metade delas, em combate. Essas perdas se deram, em parte, porque não havia uma proteção adequada na metralhadora traseira, devido ao peso extra que isso iria gerar.
Modificações posteriores acrescentaram um segundo tripulante e outra arma. Depois disso, os pilotos inimigos passaram a ter mais cuidado em confrontos com o Il-2. Mas as perdas de artilheiros traseiros também foram pesadas, já vez que não ficavam tão bem protegidos quanto o piloto.
No total, a fábrica da Ilyushin construiu 36.183 aviões Il-2 e o modelo ainda é a aeronave de combate mais produzida da história mundial.
2. Il-14
O Il-14 foi o principal avião soviético de passageiros da década de 1950. Foi usado ativamente por altos funcionários soviéticos. A pequena aeronave, que transportava no máximo 36 pessoas, levava regularmente delegações soviéticas para Índia, Afeganistão e Europa.
O Il-14 se mostrou uma aeronave confiável mesmo em condições climáticas difíceis. Por isso, foi escolhido como o principal avião soviético para uso no Ártico, na Antártida e no extremo norte da Rússia.
O avião foi exportado para 31 países e, apesar antigos, alguns modelos ainda estão em uso para transporte de carga.
3. Il-28
O Il-28 foi o primeiro bombardeiro a jato soviético e era simplesmente adorado pelos pilotos.
Ele passou por 17 modificações: de bombardeiros anti-submarinos e torpedeiros até bombardeiros nucleares táticos armados com bombas nucleares RDS-4.
A aeronave participou de inúmeros conflitos no mundo todo, inclusive em guerras civis no Iêmen (1962-1970) e na Nigéria (1967-1970), na guerra Camboja-Vietnã (1978-1989) e foi usado por diversos países árabes em guerras contra Israel entre os anos 1960 e 1970.
4. Il-62
O Il-62 foi primeiro avião de longo alcance projetado na União Soviética para voos intercontinentais. Seu primeiro voo foi realizado em 1963, quando o Il-62 era o maior avião de passageiros do mundo.
O Il-62 ganhou popularidade não apenas na URSS e nos países aliados: o modelo foi adquirido pela Air France, Japan Airlines e KLM Royal Dutch Airlines.
Por décadas, ele foi o principal avião de líderes soviéticos e russos - até que cedeu espaço, em 1995, para o mais moderno Il-96.
Atualmente, a maioria das operadoras do Il-62 deixaram de usá-lo para o transporte comercial de passageiros. O avião, no entanto, ainda está em uso por dois ministérios russos: o da Defesa e o das Situações de Emergência.
Além disso, o Sudão ainda continua a utilizar o Il-62 para transportar membros do governo.
Mas a Coreia do Norte continua a ser a principal operadora de Il-62 na atualidade. Além de três aeronaves usadas pela empresa aérea local Air Koryo, um modelo Il-62 é o principal meio de transporte aéreo do líder norte-coreano Kim Jong-un.
5. Il-76
O Il-76 é o jato de carga militar mais produzido do mundo. No total, a fábrica Ilyashin construiu mais 1.000 modelos dessa aeronave.
A aeronave está em produção desde a década de 1970 e continua em uso em dezenas de países de todo o mundo - da Índia aos Estados Unidos.
Este avião pode transportar 245 soldados com armas, 126 paraquedistas equipados ou três veículos de combate de infantaria.
A fávrica da Ilyushin criou diversas modificações do avião, entre elas, o Il-76SK, um posto de comando aéreo estratégico para guiar as forças nucleares do país, caso os pontos de controle em solo estejam fora de serviço.
Em outra modificação, o Il-76MDK foi adaptado para o treinamento de cosmonautas. O avião sobe a 6.000 metros de altitude e inicia queda livre por 27 segundos para imitar a gravidade zero.
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