O IS-3 era o terceiro da série batizada como Iossef Stálin, então secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética. O projeto passou por algumas mudanças radicais em relação ao IS-2, como uma distribuição da munição ao redor das grossas paredes da torre, oferecendo maior proteção em caso de impacto. Além disso, a frontal da estrutura externa terminava em cunha (ângulo agudo), de modo que os projéteis inimigos ricocheteavam para os lados e não atingiam o próprio blindado.
IS-3 em um museu de Bruxelas
Paul Hermans [CC BY-SA 3.0]Quanto a seu armamento, o calibre avantajado do canhão (um DT-25 de 122 mm) era ideal para executar as funções de artilharia de apoio, como os canhões de assalto SU-122 e os destruidores de tanques ISU-122.
Em 1956, o IS-3 participou da repressão da Revolução Húngara.
IS-3 (à direita) ao lado de outros blindados soviéticos
FORTEPAN / Nagy Gyula [CC BY-SA 3.0]Em 5 de junho de 1967, Israel lançou uma ofensiva na Península do Sinai durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Os egípcios empregaram então seus T-34/85, T-54, T-55 e IS-3 na tentativa de frear o inimigo.
IS-3 capturado para o exército egípcio. Museu de Yad la-Shiryon.
Bukvoed [CC BY-SA 3.0]Hoje, quase 75 anos após seu lançamento, o IS-3 requer apenas uma boa manutenção para entrar em ação novamente.
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