Na última terça-feira (22), os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) inauguraram o Centro on-line de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas. A iniciativa visa a promover a produção e distribuição equitativa de imunizantes em países em desenvolvimento.
Durante a reunião virtual, o ministro indiano da Saúde e Bem-Estar Familiar, Mansukh Mandaviya, afirmou que o novo centro on-line reunirá as melhores práticas dos cinco países no desenvolvimento de medicamentos.
“O centro ajudará a combinar as capacidades de pesquisa e desenvolvimento de vacinas do Brics e aumentará a capacidade de prevenir e controlar doenças infecciosas, além de ajudar a atender às necessidades dos países em desenvolvimento sem delongas. A iniciativa ajudará a salvar vidas e recuperar as economias dos países do Brics e de todo o mundo”, disse Mandaviya.
Segundo o ministro do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da África do Sul, Blade Nzimande, o centro fortalecerá significativamente a capacidade global de preparação e resposta a pandemias de várias doenças. “É um bom exemplo de cooperação internacional no campo da ciência”, declarou Nzimande.
Cabe lembrar que a África do Sul foi a primeira a propor a criação de um centro de investigação de vacinas em 2018.
“Agradecemos o apoio da Rússia e de outros países do grupo que garantiu a implementação deste projeto. O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas do Brics, baseado em nossos valores comuns de solidariedade e igualdade, garantirá o acesso às vacinas em toda a comunidade mundial”, completou o ministro sul-africano.
Pioneirismo em grupo
“As primeiras vacinas contra a covid-19 foram desenvolvidas e testadas nos países do Brics, o que prova a importância do trabalho conjunto”, declarou o ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murachko, durante a reunião on-line.
“Os países do Brics reúnem mais de 40% da população mundial e o potencial de nossa comunidade científica está no mais alto nível. O trabalho conjunto do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas nos permitirá responder rapidamente às ameaças biológicas, coordenar esforços para controlar doenças infecciosas e garantir a proteção da população de nossos países”, continuou o ministro russo.
Murachko também observou que os países precisam de uma política coordenada e unificada no desenvolvimento e lançamento de medicamentos imunobiológicos no mercado. Segundo ele, a medida mais importante é a possibilidade de detecção precoce de novos patógenos.
“A pandemia de covid-19 mostrou a importância crucial da melhoria contínua e do desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico de infecções novas e recorrentes. Hoje, é preciso melhorar as táticas de imunoprofilaxia e intensificar a luta contra muitas infecções bem conhecidas, entre elas a tuberculose, o vírus da imunodeficiência humana [HIV] e a gripe. A criação de uma plataforma eficaz e universal para vacinas é uma tarefa ambiciosa.”
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