O Ministério da Saúde do Paraguai registrou a vacina russa Sputnik V na semana passada, conforme anunciado pelo Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF).
O registro foi realizado por meio de procedimento acelerado, sem a realização de ensaios clínicos adicionais no país latino-americano – como exigido pelo governo brasileiro.
Seguindo o mesmo preceito, a vacina Sputnik V já havia sido registrada em outros três países latino-americanos – Argentina, Bolívia e Venezuela – além de Sérvia, Argélia e Palestina.
As entregas serão inicialmente feitas por meio dos parceiros internacionais da RDIF na China, Índia e Coreia do Sul. No entanto, há possibilidade de, futuramente, serem produzidos no Brasil para envio aos países vizinhos, incluindo Paraguai.
De acordo com o presidente do RDIF, Kirill Dmitriev, o “registro da vacina Sputnik V no Paraguai mostra o crescente interesse dos países latino-americanos por uma vacina russa segura e eficaz contra o coronavírus”. Espera-se que a Sputnik V obtenha aprovação em vários outros Estados da região em um futuro próximo, segundo Dmitriev.
Cabe lembrar que, recentemente, a Anvisa solicitou o envio de novos dados sobre a vacina russa, Sputnik V antes de considerar sua aprovação para uso emergencial no Brasil. Segundo a agência, brasileira a solicitação não atende aos critérios mínimos para aprovação imediata, o que não significaria a recusa de uma aprovação futura.
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