Grigóri Rasputin conheceu a família Romanov em 1º de novembro de 1905, no Palácio de Peterhof. Em seu diário, o tsar descreveu brevemente a ocasião:“Conhecemos um homem de Deus — Grigóri, da província de Tobolsk”.
Naquela época, rumores sobre o carismático monge Rasputin já haviam viajado da Sibéria a São Petersburgo, onde adquiriu a reputação de um ancião sábio e curandeiro de feridas espirituais. Ele foi levado ao palácio pelo bispo Teófanes, confidente de Nicolau 2º e Aleksandra Feodorovna. O bispo admirava Rasputin e disse o seguinte sobre ele: “Ainda há pessoas ao redor do mundo. Estes são os que fazem a Santa Rus ainda existir.”
Mas um só encontro não foi suficiente para conquistar a confiança. Rasputin voltou a São Petersburgo em julho de 1906, prontamente enviando ao tsar um telegrama no qual relatava que gostaria de presenteá-lo pessoalmente com um ícone milagroso de São Simeão de Verkhoturie. Nicolau atendeu ao pedido, e o monge se encontrou com o tsar e seus filhos em 13 de outubro.
Inicialmente, Rasputin não via os Romanov com tanta frequência — ao todo, três vezes em um período de dois anos. Porém, com o tempo, o relacionamento deles se fortaleceu. Em várias ocasiões, o tsarevitch Alexei, que sofria de hemofilia, sentiu-se aliviado assim que Rasputin apareceu e, em 1907, os encontros se tornaram regulares. Aleksandra Feodorovna acreditava que ele tinha poderes milagrosos e permitiu que entrasse em seu círculo íntimo.
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