Antes de se tornar um dos maiores museus do mundo, o Hermitage era a coleção pessoal da imperatriz Catarina, a Grande. O termo francês ermitage é traduzido como “eremitério” ou “lugar de refúgio”. Em 1852, a coleção de arte ampliada foi aberta ao público.
O enorme museu é composto por mais de três milhões de itens, e apenas cerca de 5% disso tudo está exposto em 350 salões. Se um visitante gastasse um minuto observando cada objeto e passasse oito horas por dia no museu, levaria dez anos para ver tudo.
A tradição de empregar gatos começou no século 18 por serem caçadores perfeitos de ratos. Ainda hoje há felinos desempenhando essa tarefa no museu.
Há vários relatos de fantasmas no Hermitage, como o de Pedro, o Grande, e o da última família Romanov. Além disso, dizem que durante a Lua cheia, surge uma poça de sangue na estátua da antiga deusa egípcia Sekhmet.
O Hermitage possui a maior coleção de obras de Rembrandt fora da Holanda. Entre suas 24 pinturas estão obras-primas como O Retorno do Filho Pródigo e Flora.
Os últimos Romanov tinham sua própria garagem no Hermitage, onde eram mantidos mais de 50 veículos. Todos eles, no entanto, desapareceram misteriosamente durante a Revolução de 1917.
Existem milhares de obras de arte em exposição, mas muitas delas continuam escondidas do público. Muitas vezes, nem mesmo os funcionários do museu sabem quais obras-primas guardam no acervo.
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Em 1960, enquanto tomava chá com alguns funcionários do museu, um especialista holandês viu uma parte de uma pintura escondida atrás do armário. Descobriu-se que era um trabalho intitulado Baco, Vênus e Ceres pelo pintor holandês Hendrick Goltzius. Desde então, os especialistas do Hermitage sonham em encontrar obras de arte perdidas e esquecidas.
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